Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor de uma seção conjugado com uma tomada
Observações: Leia o guia com toda atenção. Você irá trabalhar com instalações elétricas energizadas. Tome bastante cuidado para não sofrer choques elétricos, pois eles podem até matar. Retire o fusível do quadro quando for realizar qualquer manuseio na instalação. A retirada do fusível evita uma energização indevida. Antes de colocar a mão em partes metálicas dos condutores, certifique-se que o circuito se encontra totalmente dez energizado.
Lembrete: Você está aqui para aprender, portanto, não hesite consultar o professor, monitor ou técnicos caso lhe ocorra alguma dúvida no decorrer da aula.
Material utilizado:
fios;
01 lâmpada incandescente;
01 interruptor de uma seção conjugado com uma tomada;
01 receptáculo ou soquete E-27;
01 chave néon (teste);
01 chave de fenda;
01 alicate universal;
01 alicate de bico.
Introdução
Um exemplo típico dessa configuração é um banheiro. Como é normal, deseja-se iluminá-lo e no mínimo instalar uma tomada para um barbeador elétrico ou um secador de cabelo. Então, por motivos de economia, pode-se utilizar um interruptor de uma seção conjugado com uma tomada em um único ponto, ao invés de uma caixa para a tomada e outra para o interruptor.
Uma tomada é um dispositivo extremamente simples. De modo seguro através do garfo (plug in), ela permite a conexão dos eletrodomésticos com a rede elétrica. A tomada pode ter dois ou três pinos, redondos ou achatados ou combinados, sendo que nesta tarefa será utilizada uma tomada de dois pinos, neste caso chamada de universal. As tomadas e os garfos devem ser adaptáveis entre si. Existem, tomadas para 110 / 220 V e 6 A, 10 A, 15 A e tomadas de 20 ou 30 A, para usos especiais.
A Norma NBR 5410 que fixa as regras gerais a serem observadas na divisão da instalação em circuitos exige que devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente. Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Dentre as razões para estas exigências, está que a instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários, de forma a proporcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como evitar que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação (por exemplo, circuitos de iluminação).
Nas tarefas desenvolvidas no laboratório e em outras subseqüentes, os circuitos de iluminação e tomadas não serão distintos, visto que o propósito deste guia é orientar o aluno como devem ser feitas as conexões entre tomadas, interruptores, soquetes, etc., ficando a cargo da disciplina teórica, as normas a serem seguidas na divisão de circuitos.
Procedimentos:
1º Passo:
Com o auxilio da chave néon, verifique se o circuito está dez energizado:
em caso positivo, prossiga, em caso negativo, dez energize o circuito, desligando o disjuntor da sua cabine.
2º Passo:
Seguindo o diagrama uni filar mostrado na Figura 3(a), coloque a respectiva fiação
dentro do eletro duto com o auxílio do cabo guia.
3º Passo:
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, ao interruptor conjugado com a tomada e emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 3(b).
Lembre-se: as emendas caso contenham, devem ficar alojadas no interior das caixas e não dentro de eletro dutos. Para uma maior segurança no circuito, o fio a ser seccionado ou fio que vai ao interruptor, deve ser o fio fase, que pode ser identificado com o auxilio da chave néon.
4º Passo:
Energize o circuito acionando o disjuntor, e teste-o acionando o interruptor, e se possível, verifique se há tensão nos terminais da tomada.
Figura 3 – Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor de uma seção conjugado com uma tomada.
(a) Diagrama uni filar.
(b) Diagrama multifilar.